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Volto JÁ

Volto JÁ

Guia para um final feliz no Rio de Janeiro

15.09.15 | Volto Já

Escadaria Selarón

 

Há muitos motivos para amar o Rio de Janeiro. Alguns também para não o fazer. Pessoalmente, haverá para sempre um que tornará esta cidade especial. Chegámos como namorados, saímos como noivos. Mas isto é outra história, de outro livro. Vamos focar-nos então na viagem.

 

Ficámos uma semana no Rio de Janeiro, com uma interrupção de dois dias para ir a Búzios. Na altura de planearmos a viagem, surgiu a dúvida entre visitar Búzios ou Angra dos Reis (ambas a uma distância semelhante do Rio), uma vez que não teríamos tempo suficiente para conhecer as duas. Após alguma pesquisa e recomendações de amigos, optámos por Búzios e não nos desiludimos.

 

Chegámos ao Rio de Janeiro bem cedo, por volta das 08h00 e decidimos apanhar um táxi até ao hotel. Algo receosos, optamos por um táxi de empresas particulares que estão no aeroporto, uma vez que as informações que íamos recebendo nos diziam para não utilizarmos os táxis amarelos. O que é certo é que desde essa viagem, utilizámos sempre os táxis amarelos, sem qualquer receio, e nunca nos sentimos inseguros nem sequer burlados, portanto não vemos a necessidade de utilização de um serviço de transporte particular, que nos leva exatamente ao mesmo ponto mas a um preço bem superior. Melhor ainda do que o táxi, é a existência de um serviço de autocarro que faz a ligação entre vários pontos da cidade e os dois aeroportos principais, confortável, com ar condicionado e a um preço bem acessível. Infelizmente, só tivemos conhecimento deste serviço durante a nossa estadia, mas ainda fomos a tempo de usufruir dele no regresso, e recomendamos vivamente. Aqui fica o link

 

Visto do nosso hotel em Santa Teresa

 

Ficamos as duas primeiras noites alojados num hotel em Santa Teresa, um bairro pitoresco, central e o melhor de tudo no alto de uma colina, o que significa vista de tirar o fôlego. Mesmo! Foram dois dias a acordar com o Cristo Rei a abençoar-nos de um lado e o Pão de Açúcar a adoçar-nos do outro. Embora isso tenha compensado definitivamente a estadia, não é de todo o local mais prático ou seguro para se ficar hospedado (segundo os locais, existem várias favelas naquela área e desde que o bondinho deixou de passar no bairro a segurança diminuiu, contudo animem-se, pois segundo informações do site oficial do Rio de Janeiro será reactivado em 2016). Implica deslocação constante de táxi a partir de e até lá e os taxistas passaram o tempo a desaconselhar-nos de lá ficarmos, ao mesmo tempo que se queixavam de terem que se deslocar a uma zona tão íngreme.

 

Parque Lage

 

Nos dois dias em que ficamos em Santa Teresa, aproveitamos para visitar as atrações turísticas mais próximas de lá. Como chegamos bastante cedo, fizemos check-in e saímos logo para tomar pequeno-almoço no café D.R.I. no Parque da Lage, como mandam os cariocas. Neste momento continuamos sem saber se o pequeno-almoço é tão delicioso quanto dizem, porque o café estava em obras, contudo o Parque é muito bonito e o palacete onde está inserido o café é um charme, portanto não ficou perdida a visita. Entretanto, o café já reabriu, por isso não deixem de lá ir e contar-nos o que perdemos.

 

Café Colombo

 

Não satisfeitos com este desfecho e ainda esfomeados, decidimos ir explorar o centro, com direito a paragem no Café Colombo (está para o Rio de Janeiro como o café Majestic está para o Porto), onde não podemos deixar de recomendar a nata de caipirinha…Portugal e Brasil numa fusão perfeita! Depois desta maravilha, continuámos então a explorar o Centro do Rio, que, diga-se, é um pouco (bastante) caótico. Ainda assim, no meio do caos, encontram-se edifícios lindíssimos, dos quais destacamos a Biblioteca Nacional do Brasil, a Ópera e o Teatro Municipal.

 

Cristo Redentor

 

Durante a tarde, decidimos explorar um dos monumentos mais icónicos do mundo, e acho que agora ficou óbvio demais, portanto espero que tenham todos dito Cristo Redentor. As formas mais comuns de subir até lá são o comboio e as vans, sendo que nós optámos pelas últimas, com ponto de partida no Largo do Machado, pois era o ponto de acesso mais próximo do nosso hotel (é também o menos concorrido, ideal para quem quer evitar longas filas no regresso), contudo há vans a sair de vários pontos, nomeadamente Ipanema e Copacabana. Quanto ao monumento, de tão icónico que é, não há muito a acrescentar, só apenas que é tudo o que imaginam e mais alguma coisa. O Rio de Janeiro aos nossos pés é uma sensação inexplicável!

 

Niterói

  

No dia seguinte, apanhámos uma das inúmeras barcas que saem diariamente da praça XV (no centro, mesmo ao lado do Teatro) e fomos até Niterói ver o famoso Disco Voador do Nimeyer. Não ficámos muito impressionados, portanto, na nossa opinião não é um ponto de visita obrigatório.

 

Escadaria Selarón

  

No regresso, e uma vez que a Lapa é bastante próxima da praça XV, aproveitámos para visitar essa zona, com especial destaque para a Escadaria Selarón. A escadaria deve o nome ao seu criador, Jorge Selarón, que entre 1990 até 2013, o ano da sua morte, trabalhou continuamente na sua renovação com azulejos de diversas formas, desenhos e cores, alguns recolhidos pelo próprio e muitos outros oferecidos por quem visitava aquele local, resultando numa combinação de cores espectacular! A Lapa é uma zona um pouco sinistra, pelo menos foi a sensação nos transmitiu, mas ainda assim, a escadaria vale muito a pena, portanto, não deixem de lá ir! A catedral do Rio de Janeiro é lá muito perto, por isso aproveitem e visitem também. É super diferente das catedrais europeias comuns!

 

Tal como já referimos, interrompemos a estadia no Rio e decidimos ir até Búzios. Para isso alugamos um carro, GPS em punho e eis que a aventura começa. Conduzir no Rio de Janeiro é uma verdadeira aventura, ou melhor, uma verdadeira loucura! 4 horas depois lá estávamos nós em Búzios, tendo no percurso vislumbrado um pouco do que é o estado do Rio de Janeiro, com a auto-estrada a atravessar zonas de montanhas, verdejantes e fazendas bem ao estilo brasileiro.

 

Praia dos Ossos, Búzios

 

Búzios é uma vilazinha pequena, muito pitoresca, com montes de cafés, restaurantes, comércio de rua…super agradável! Ideal para quebrar a agitação do Rio, sendo que o melhor de tudo é a possibilidade de circularmos tranquilamente a pé pela vila, até de madrugada, porque é tudo muito perto (de realçar que ficamos hospedados mesmo no centro, centrinho da vila, o que facilitou a deslocação) e super seguro. As praias não são estonteantes, mas são bastante agradáveis, sendo que a favorita do Volto Já foi a praia dos Ossos.

 

A coisa mais estranha que encontrámos nesta vila foi o método de pagamento do estacionamento de rua, que se processa da seguinte forma: há um “carinha” que circula por toda a vila para receber o pagamento de todos os condutores, nos diferentes pontos da vila, ou seja, é uma sorte se o encontrarem precisamente no local onde estacionaram no preciso momento em que acabaram de estacionar. Conclusão: duas multas de estacionamento em dois dias.

 

Calçadão de CopacabanaPraia de Copacabana 

 

Ao regressarmos ao Rio de Janeiro, optámos por passar o resto da nossa estadia em Copacabana. Os dias seguintes foram mais relaxados, recheados de praia, chopinho e passeios no calçadão, uma das melhores coisas desta cidade! Ao anoitecer começam a aparecer várias bancas de venda ao longo do calçadão e até um mercadinho bem jeitoso, onde as meninas (e os meninos também) podem dar asas à sua capacidade de regateio e perder a cabeça com biquínis, pareos, havaianas, bijuteria, souvenirs…enfim, há de tudo, para todos os gostos!

 

Praia de Copacabana

 

O forte do Rio não são as praias, mas ainda assim gostamos bastante das praias de Copacabana e Ipanema, com areal imenso, água límpida e um cenário único no mundo. Além disso, depois de sentarmos o rabo da areia, não precisamos de nos mexer nem para comer, com espetadinhas, queijo grelhado, água de coco e caipirinhas (entre outras coisas) a chegarem até nós antes mesmo de sabermos que era aquilo mesmo que queríamos. Há sempre um vendedor ambulante por perto! Mas não pensem que os nossos dias a partir daqui foram só praia.

 

Jardim Botânico

 

Houve ainda tempo para uma visita ao Jardim Botânico, que é lindíssimo e, obviamente, não poderíamos deixar de visitar o Pão de Açúcar (lindo!).

 

 

Pão de Açúcar

 

Ao contrário do que se possa pensar não é apenas um mirador, tem bastante área para explorar, tanto no morro da Urca, como no próprio Pão de Açúcar, com várias trilhas a percorrer o morro, sendo possível entrar numa verdadeira (mini) floresta tropical e dar de caras com um sagui ou um tucano. O que aconselhamos é que vão um pouco antes do pôr-do-sol, para desfrutarem da vista tanto de dia como de noite e acompanharem a mudança de cores no horizonte lá em baixo. A própria viagem de bondinho é uma experiência inesquecível!

 

ArpoadorArpoador

 

Para terminar, não deixem de observar o pôr-do-sol no Arpoador, acompanhados de quem mais gostam.

 

Falando agora de gastronomia, que como já perceberam, é algo de que nós não gostamos mesmo nada, vamos recomendar dois restaurantes, dos quais gostamos bastante, por motivos diferentes. Sushi Leblon (peçam os especiais, não os combinados de sushi e sashimi, porque são realmente especiais. Imperdível, o especial de ovo de codorniz!) Pagamos cerca de 80€ duas pessoas com cerveja e uma sobremesa para dois. O forte deste restaurante, além da comida é o ambiente mais descontraído e cosmopolita e o serviço de atendimento ao cliente (algo que no Brasil deixa um pouco a desejar).  

 

Restaurante AprazívelSushi Leblon

 

A outra recomendação é o restaurante Aprazível, que fica mesmo no alto de um morro, o que faz com que tenha vista panorâmica sobre grande parte da cidade. Está organizado de uma forma muito interessante, com mesas em diferentes áreas, no interior do edifício, no terraço, no meio do jardim…optamos por lá ir jantar, mas acho que para tirar todo o potencial da vista deve ser melhor ao almoço. Este restaurante é um pouco inacessível, muitos taxistas não conhecem e muitos nem querem subir até lá, mas com mais ou menos insistência, há-de aparecer algum para vos transportar. Para voltar, não vale a pena tentarem chamar táxi, motivo pelo qual o restaurante tem serviço de motorista, pouco mais caro que táxi comum. O restaurante é um pouco mais caro, nós pagamos 130€ duas pessoas com entrada, prato, sobremesa partilhada e vinho.

 

Qualquer um dos dois, é melhor reservar antecipadamente, porque costumam estar cheios. Quanto ao resto, é experimentar um rodízio, um churrasquinho, chopinho num quiosque de beira de praia e sem falta, mas sem falta mesmo, uma tapioca!! É delicioso!! Vende-se na rua, tal como muitas outras coisas, espetadinhas, milho grelhado e afins mas tapioca é obrigatório provar! Provámos tapioca salgada, de calabresa e queijo, parecia uma mini pizza mas mais leve…ficámos fãs!!

 

Deixamos ainda a recomendação para tomarem uma caipirinha (ou não estivéssemos no Brasil) num dos rooftops dos hotéis do calçadão (nós fomos ao Othon Palace), de preferência ao final da tarde, com o pôr-do-sol como pano de fundo.

Deslocação na cidade: o melhor é táxi, não é caro e mal pensem em apanhar um, já ele está a passar-vos à frente.

 

Notas:

Orçamento para uma semana: Aproximadamente 1000 euros para os dois (não estão incluídos gastos de avião e alojamento)

Como chegámos lá: Voo da Alitalia (Madrid-Roma-Rio de Janeiro), pelo valor de 490 euros por pessoa. Foi comprado ainda o voo Ryanair do Porto para Madrid, acrescendo o custo de 60 euros por pessoa.

Mês escolhido: Março. Verão a terminar, alguma chuva, mas sempre quente e húmido.

Preço médio da refeição: Se for em restaurante, com entrada, prato, sobremesa, podem pagar facilmente 40 euros por pessoa. A isso acrescem as taxas de serviço e, se for o caso, o couvert artístico (música ao vivo). Por isso nunca se sabe realmente qual será o valor final. Caso queiram evitar estas surpresas, aproveitem as lanchonetes e os carrinhos de rua onde vendem comida. Por 10 euros conseguem saciar o estômago com coisas boas.

Alojamento: Rio 180º Boutique Hotel, em Santa Teresa, tendo custado 170 euros por duas noites, com pequeno almoço.
Pousada Kico, em Búzios, tendo custado 45 euros uma noite, com pequeno almoço.
Mar Palace Copacabana Hotel, em Copacabana, tendo custado 230 euros as três noites, com pequeno almoço.

Afinal o que é que o Rio tem?

11.09.15 | Volto Já

Cristo Redentor

 

Crescemos com a imagem do Rio de Janeiro no nosso olhar. Aquelas baías enormes, com o extenso areal a tocar no mar, o Cristo Redentor a observar serenamente os cariocas, o Calçadão de Copacabana e Ipanema, a sofisticação do Leblon... O Rio de Janeiro bem pode agradecer às telenovelas pelo excelente contributo para o turismo, pelo menos para os portugueses.

 

Há ainda outro aspeto, este já menos positivo, que são as favelas. Temidas mas ao mesmo tempo tão belas. As pequenas casas, aglomeradas, encrostadas nos morros, conferem a esta cidade um toque único, seja de dia ou de noite, mas nós preferimos observá-las sem a luz do sol. São um regalo para os olhos.

 

Acho que todos temos curiosidade em conhecer, pelo menos uma vez na vida, o Rio de Janeiro. E este é o nosso primeiro conselho. Vão! Mesmo os mais céticos têm de perceber o porquê de esta cidade ser tão procurada e falada. É sem dúvida uma cidade única. Não haverá destino algum no mundo parecido ao Rio. E quando assim é, só nos resta entrar no avião e perceber o porquê de ser tão comentada. Pelo menos é o lema do Volto JÁ.

 

Agora, quando há tantos contrastes à mistura, é normal que desperte amor e ódios, surpresas ou desilusões. Temos muitos amigos que adoram o Rio de Janeiro, mas, eles que nos desculpem, não conseguimos amar o Rio... Sabemos que os adeptos ferrenhos desta cidade brasileira estão, neste momento, a contrair a testa em forma de surpresa...

 

Mas antes dos 'contras' vamos aos 'prós'. Tal como referido acima, o Rio de Janeiro é uma cidade lindíssima, abençoada pela natureza. Não deixem de subir ao Cristo Rei - a viagem até lá é maravilhosa -, assim como ao Pão de Açúcar. Enquanto no símbolo máximo da cidade desfruta-se de uma vista 360º, o Pão de Açúcar é uma experiência. Ser transportado nos bondinhos, explorar primeiro o Morro da Urca, ver os animais exóticos à solta... Vale mesmo a pena. Arriscamos a dizer que é um excelente local para os apaixonados mais aventureiros.

 

Passear no Calçadão de Copacabana é outro 'must do' desta cidade. Goste-se ou não do espírito brasileiro, aqui sentimo-nos parte da Cidade Maravilhosa. Praia de um lado, edifícios imponentes do outro, estrada agitada a dividir... Seja de dia ou de noite, passeiem muito por aqui.

 

Já sabem, se tivessem 24 horas no Rio de Janeiro estas seriam as três coisas imperdíveis: Cristo Redentor, Copacabana e Pão de Açúcar. Vamos chamar a este triângulo de 'CCP' daqui para a frente.

 

Agora vamos à parte que dói mais. Aquilo que não gostámos. Já sabem que isto é a nossa opinião e não se deixem influenciar inteiramente por ela. Tal como referimos acima, recomendamos e muito uma visita ao Rio. O primeiro ponto negativo é mesmo o desleixo na preservação do que têm de bonito além do que é maioritariamente turístico. Basta afastarmo-nos um pouco do 'CCP' para ver passeios destruídos, águas paradas e muita sujeira espalhada. 

 

Depois os serviços ao cliente. Não confundam espírito alegre com simpatia. Os cariocas são muito animados, mas recebemos respostas pouco compreensíveis por parte de motoristas de ónibus, taxistas e em lojas de conveniência. Mesmo em restaurantes ou lanchonetes, com serviços lentos, aproveitam-se da nossa boa vontade.

 

Outro ponto menos positivo é a segurança. Mas isso, as telenovelas, a informação e os filmes já se encarregam de nos avisar previamente. E quando lá chegamos, alguém se encarrega de reforçar. E é tal como nos descrevem, todo o cuidado é pouco. Um dos cenários mais perigosos foi mesmo a Lapa, mais propriamente perto da Escadaria Selarón.

 

E esta é a nossa impressão do Rio de Janeiro. Não fiquem intimidados e façam os possíveis para conhecer aquela que é chamada de Cidade Maravilhosa. Alguma coisa há de ter, nós é que possivelmente não procurámos bem. Fernanda Abreu canta, na música Rio 40 Graus, que é uma “cidade maravilha e um purgatório da beleza e do caos.” Não há como discordar!

 

Em breve publicaremos o nosso roteiro de uma semana, que inclui ainda uma visita a Búzios.

 

Voltamos JÁ

 

'Europa low cost' para todos os gostos

04.09.15 | Volto Já

Europa

 

A nossa geração pode estar a ser fustigada pelo desequilíbrio económico, o que nos impede de crescer mais rápido e melhor, mas há algo que ninguém nos pode tirar. Nunca foi tão fácil e económico viajar pela Europa e tudo graças às companhias áreas low cost. Escusado será dizer que o nascimento destas companhias surgiu justamente para acompanhar o ritmo (descendente) do nosso poder de compra.

 

Mas como isto não é um blog de economia, e sim de viagens, hoje trazemos até vós um ranking de cidades europeias que todas as pessoas têm de visitar antes de morrer. Sempre quisemos usar este título num post, mas ainda não vai ser desta.

 

Sabemos que há pessoas que têm medo de voar ou até mesmo desinteressados em conhecer novos sítios (esta não conseguimos perceber mas pronto, somos tolerantes), mas a Europa é rica em destinos fabulosos e, caso não se revejam nos pontos acima referidos, não há desculpas para não as conhecer.

 

Como sabem, somos um casal e decidimos fazer este ranking de forma muito democrática e ao estilo ‘Eurovisão’. Pegámos em dez destinos europeus já visitados e demos pontuação de 1 a 8 e depois 10 e 12. Somámos e deu o ranking que iremos apresentar já a seguir.

 

A pontuação tem critérios, como gastronomia, hospitalidade, pontos culturais etc. Existe, claro, um lado pessoal, como em tudo o que escrevemos, mas queremos passar uma mensagem parcial, de forma a abranger o público mais comum. O objetivo é dar aquele empurrão que falta para pegar num computador e comprar um bilhete de avião em regime low cost para terem high sensations.

 

Nota: Pesquisámos viagens de avião com partidas de Porto e Lisboa nas companhias Ryanair e Easyjet.

 

 

Valência (2 pontos)

Valência, Cidade das Artes e Ciências

 

Valência é a cidade ideal para uma escapadela de fim de semana, para relaxar e deixar-se levar pela "fiesta" tão típica do povo espanhol. Não precisa de grandes pressas nem planos de horários muito apertados, pois o que vale a pena nesta cidade é perder-se pelas ruazinhas do centro, dar um mergulho no Mediterrâneo, provar a famosa paella valenciana e "regar" tudo isto com um bom copo de sangria.

 

A Cidades das Artes e Ciências é um local obrigatório. 

 

 

Amesterdão (5 pontos)

Amesterdão

 

Sabemos que há muitos fãs da capital holandesa e nós conseguimos entender o porquê. Todos os nossos pecados são permitidos em Amesterdão e entendemos que é um bom cartão de visita para os turistas. O Museu de Anne Frank, o Museu da Heineken e o Museu de Van Gogh são obrigatórios, assim como a Red Light District para os mais ousados. Se visitarem esta cidade holandesa façam todo o percurso de bicicleta e almocem no Voldelpark.

 

Então de que não gostamos? Os excessos da cidade e a contínua repetição da estrutura dos edifícios.

 

 

Madrid (6 pontos)

Praça Cibeles, Madrid

 

De todas as cidades desta lista, Madrid é aquela que, digamos, cumpre as normas do "politicamente correto". Tudo muito bem arranjado, centro lindíssimo, muita 'movida' pela 'noche', bons museus (Prado e Rainha Sofia), o Bernabéu, a Plaza Mayor, o Mercado de São Miguel... A capital espanhola destaca-se ainda pelo seu piso regular, perfeito para quem não se quer cansar com muitas subidas e descidas.

 

Não somos amantes da comida espanhola e da perfeição de Madrid, mas esta cidade espanhola é ideal para quem quer sentir, ou descobrir, o que é realmente uma cidade cosmopolita e movimentada. É ideal para estreias nestas andanças de low cost, sem esquecer que conta também com os preços mais baixos de avião.

 

 

Nice (9 pontos)

Promenade des Anglais, Nice

 

Nice cativa pela vida da cidade, onde há sempre gente na rua, nos parques e nas esplanadas. A toda a hora convida-nos a sentar numa esplanada na belíssima praça Massena, ou apenas a desfrutar de um picnic num dos jardins da imensa Promenade du Paillon. Isto, claro, sem esquecer, o ponto mais icónico de Nice, a Promenade des Anglais, um passeio à beira-mar que se estende ao longo de toda cidade, com o belo forte numa das pontas a contemplar a cidade e o Hotel Negresco, um dos mais antigos da cidade, a conferir uma aura de charme a quem se passeia por aqui.

 

Não se esqueçam de dar um mergulho no mar de Nice. Boa temperatura e cor atraente.

 

 

Dublin (11 pontos)

Temple Bar, Dublin

 

Dublin é a cidade mais hospitaleira de todo este grupo, devendo grande parte da sua pontuação ao ambiente tão "friendly" da cidade. Associado a isso, existe uma grande variedade de atrações históricas, bem como uma cultura literária muito marcada na cidade, com nomes como Oscar Wilde e James Joyce a serem lembrados em cada rua ou café.

 

Animação noturna também não falta, bem ao estilo irlandês com pubs povoados de gente de todas as idades, unidos pelos cartões de visita da Irlanda: a cerveja e o whisky.

 

Vão e desfrutem da sensação de ser recebidos como se chegassem à casa de amigos.

 

 

Bordéus (12 pontos)

Palácio da Bolsa, Bordéus

 

Não queremos enganar ninguém. Bordéus não é cidade para se ficar fascinado. É uma cidade com encantos escondidos. E quando falamos de encantos, falamos de comida e bebida. Podemos dizer que foi a cidade, em todo o mundo, onde comemos melhor, para já. A gastronomia é fabulosa e, como estamos na Meca dos vinhos, a bebida está em sintonia.

 

Bordéus é perfeita para um fim de semana curto e para os amantes dos bons vícios da vida.

 


Londres (13 pontos)

Londres

 

Londres é outra cidade imperdível para terem uma noção da riqueza cultural e arquitetónica da Europa. Perfeita para quem quer atividades ao ar livre, cultura e restaurantes conceituados.

 

Palácio de Buckingham, St Paul’s Cathedral, Hyde Park, London Eye, Tower Bridge, Palácio de Westminster, Museu de História Natural e, claro está, o Big Ben são oito pontos turisticos que não podem deixar de ver quando passarem pela capital inglesa.

 

Não deixem também de visitar as excelentes pastelarias de Notting Hill e de se perder pelos típicos bairros britânicos.

 

 

Barcelona (14 pontos)

Parc Guell, Barcelona

 

Barcelona é talvez a cidade mais completa deste ranking, com atrações turísticas que vão desde monumentos de renome mundial, a arquitectura (muito Gaudi) de referência, praias e pontos de vistas panorâmicas de tirar o fôlego. A juntar a tudo isto, oferece gastronomia e animação noturna para todos os gostos e bolsos, desde bares de tapas a restaurantes sofisticados, com noites a prolongarem-se pelos cafés típicos das Ramblas ou em terraços elegantes no topo de hotéis. 

 

Desfilar pelo Passeig de Gràcia, visitar La Sagrada Familia, comprar uns recuerdos nas Ramblas e fazer um picnic no Parc Guell são 'must-do' nesta cidade.

 

 

Roma (20 pontos)

Fontana di Trevi, Roma

 

Quem segue este blog sabe o quanto adoramos a Cidade Eterna. Roma é a cidade mais envolvente que existe no mundo. Perder-se nas ruas estreitas e amareladas, desfrutar dos Aperitivis, aprender como nasceu a civilização moderna, visitar o berço do cristianismo... Tudo isto é Roma. E há muito mais para além do referido, mas só marcando a viagem é que irão entender o que queremos transmitir.

 

Quanto a nós, já temos voo marcado, e voltaremos JÁ com um roteiro para vos ajudar a viver Roma em todo o seu esplendor.

 

 

Paris (24 pontos)

Paris

 

Paris é como o amor. Há que o sentir uma vez na vida para sabermos como é bom viver. Assim é a capital francesa. É daquelas cidades que ou se ama ou se detesta. Por cá, já perceberam que é a cidade obrigatória para quem ainda não conhece nenhum destes destinos. Imaginem Paris como a mulher/homem que todos desejam.

 

Paris tem excelente gastronomia, locais icónicos, o melhor museu do mundo, a pastelaria mais refinada, edifícios lindíssimos, história a cada esquina... É uma cidade cheia de ‘mais’, mais vontade de a conhecer.

 

Ainda por cima, é a cidade com acesso mais facilitado e variado. As duas companhias voam para lá e ainda podem encontrar preços muito atrativos nas companhias ditas regulares.

 

Voltamos JÁ