Este fim de semana vá de férias: Descubra o lado selvagem do parque Biológico da Serra da Lousã e delicie-se com uma chanfana
Se tem filhos e quer passar um fim de semana tranquilo, sem muitas deslocações, mas com muita diversão para os mais novos, temos a dica ideal para si.
A serra da Lousã, pela sua variedade e extrema riqueza da sua fauna e flora, insere-se na rede europeia de sítios protegidos que assegura a biodiversidade, conservando e restabelecendo habitats naturais, plantas e animais selvagens de forma a manter as caraterísticas típicas dos locais.
Esta serra abrange os concelhos de Miranda do Corvo, Lousã, Góis e Penela (no Distrito de Coimbra) e Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos (no Distrito de Leiria).
É uma serra que conjuga de forma única a vertente cultural e humana das Aldeias do Xisto, com a natureza e as possibilidades de lazer que a sua paisagem proporciona.
É casa de veados, javalis e corços, que espreitam por entre sobreiros, castanheiros, carvalhos e, claro, pinheiros.
É atravessada por inúmeros trilhos pedestres/BTT e por caminhos que nos levam ao St. António da Neve, ao Alto do Trevim, ao Castelo da Lousã ou à Sra. da Piedade, sem esquecer as belas praias fluviais ao seu redor.
A Serra da Lousã, juntamente com a Serra do Açor e a Serra da Estrela, formam o mais imponente dos alinhamentos montanhosos de Portugal: a Cordilheira Central, constituindo a extremidade sudoeste desta cordilheira. Sendo fundamentalmente xistosa e pré-câmbrica, é, portanto, geologicamente muito antiga.
É sulcada pelas linhas de água, de que se destacam a Ribeira de Pena a norte, a Ribeira de S. João a noroeste, a Ribeira de Pera e a Ribeira de Alge a sul. A este sobressai a crista quartzítica dos Penedos de Góis, mas o seu ponto mais elevado é o Alto do Trevim, a 1204 metros de altitude.
O QUE VISITAR
Templo Ecuménico Universalista
Inaugurado no dia 11 de Setembro de 2016, é um Templo destinado à reflexão espiritual de pessoas de diferentes religiões, aberto a não crentes, promovendo valores fundamentais da humanidade e das religiões, como a Verdade, a Bondade e a Moral.
O Templo salienta a tolerância e o respeito pelos diferentes, representando a criação da humanidade pelo Homo Sapiens, inventor da espiritualidade, da fraternidade e da busca da verdade.
É também um monumento dedicado à Paz, que homenageia as vítimas dos fundamentalismos e da intolerância religiosa.
Integra um Observatório das Religiões, que disponibiliza ao visitante factos, dados cronológicos e informação, sobre a história e evolução das 15 visões religiosas mais significativas.
Possui uma área dedicada à intolerância e aos conflitos baseados na diferença religiosa.
Este projeto, juntamente com o Parque Biológico da Serra da Lousã, foi escolhido em 2014, para representar Portugal no Prémio Internacional da UNESCO MADANJEE SINNGH, para a promoção da tolerância e não-violência.
Parque Biológico da Serra da Lousã
Um parque temático que integra a mais completa coleção de Vida Selvagem Nacional, com 47 espécies animais: urso-pardo, lince, lontra, lobo, javali, gamo, veado, coruja, raposa, entre muitas outras. Quinta Pedagógica de raças autóctones portuguesas: cabra, ovelha, cavalo, burro, boi, coelho, galinha...
Integra ainda um Centro Hípico, Reptilário, Labirinto de Árvores de Fruto – único no Mundo, Museu Vivo de Artes e Ofícios Tradicionais com oficinas de artesanato, Loja de Promoção e Divulgação, Espaço da Mente, Ecomuseu e Museu da Tanoaria.
Este Parque, que desde a sua abertura em 2009 já recebeu mais de 240 000 visitantes, tem o objetivo de promover a biofilia, o amor pela natureza, e a necessidade de preservação do meio ambiente.
ONDE COMER
Integrado no Parque Biológico, o Restaurante Museu da Chanfana é uma merecida homenagem à gastronomia tradicional e local, assente na carne de cabra velha (chanfana), de porco, e ainda na caça e pesca.
Além de uma gastronomia tradicional, este espaço não esquece a importância da cozinha contemporânea.
O menu é extenso e os preços em conta, sendo mais do que indicado para famílias, até porque fica a 100 metros do Hotel Parque Serra da Lousã.
O doce principal é a “nabada”, uma especialidade conventual do mosteiro das Monjas de Semide, à base de nabo, cuja confeção esteve extinta, e que o Museu da Chanfana recuperou.
ONDE FICAR
Também inserido no Parque Biológico, o Hotel Parque Serra da Lousã é uma unidade com classificação de 4 estrelas, com 40 quartos disponíveis, todos eles em harmonia com a tranquilidade que só a natureza pode proporcionar.
Esta unidade hoteleira tem como tema os Deuses da mitologia greco-romana, uma forma de fazer uma ponte para o Templo Ecuménico.
O Hotel dispõe de piscina interior, Kids Club e SPA com sala de massagens, sauna, jacuzzi, banho turco e ginásio, um campo de ténis, um campo de squash. Integrando o parque de lazer público, existe um campo de areia, um minicampo de relva sintética e um pequeno circuito de manutenção, com acesso a piscina exterior ao ar livre, e próximo de parque infantil.
Se quer passar um fim de semana tranquilo em família, acabou de encontrar o lugar ideal, sem sair de Portugal, sendo que fica a 1h30 da cidade do Porto e a 2 horas da capital Lisboa.
* O Volto JÁ ficou hospedado uma noite a convite do Hotel Parque Serra da Lousã