7 razões para amar Londres
“There's nowhere else like London. Nothing at all, anywhere.”
Vivienne Westwood
1 – A arquitetura
A beleza e multiculturalidade de Londres convida a vaguear e explorar as imensas e vibrantes ruas da cidade.
O ecletismo da arquitetura londrina surpreende-me sempre que visito. Do clássico ao moderno, tudo cabe nesta cidade, com remanescentes da era Medieval e da era Tudor que sobreviveram ao grande incêndio, edifícios Vitorianos e grandes arranha-céus repletos de originalidade.
2 – Os mercados
Há todos os dias e para todos os gostos. Camden, Portobello Road, Borough, Convent Garden, Old Spitalfields, Southbank Centre, etc.
Eu adoro os mercados de Camden, onde a excentricidade é a palavra de ordem. Vale a pena explorar os recantos, encontrando os mais diversos artigos enquanto se cruza as várias estátuas de cavalos dos antigos estábulos, túneis mais sombrios e lugares algo misteriosos.
A excentricidade de Camden contrasta com o encanto do famoso Portobello Road Market. Aqui, com tempo e paciência, podem fazer-se pequenas descobertas nas infindas tendas de usados, enquanto nos deixamos envolver pelo ambiente e pelas cores da rua.
3 – Os museus
São tantos os museus nesta cidade que o que custa é escolher. Sim, nem sequer “custa” entrar, porque a maioria tem entrada gratuita. Desde museus mais clássicos a modernos, de arte a história, de civilizações a natureza, há de tudo um pouco!
Todas as vezes que vou a Londres, não resisto a dar um saltinho à National Gallery. É maravilhosa por fora e por dentro, com um desfile de van Gogh, Monet, Gauguin, Degas, Redon, Cézanne... Sento-me por momentos na sala verde e fico a apreciar “o meu spot” – os Turner... Simplesmente delicioso!
4 – Os parques
Londres é rasgada por grandes parques. Maravilhosos refúgios para dar uma escapadela da agitação citadina. Nada como relaxar nos espaços verdejantes e tranquilos, admirar os jardins, partilhar um maçã com um esquilo (eles são inúmeros e bastante sociáveis) e dar um passeio de bicicleta. No Greenwich Park, até é possível ter um pé em cada lado do mundo.
O meu favorito: Regent’s Park, onde se pode subir ao Primrose Hill e deixar-se cativar pela esplêndida vista da cidade.
5 – O Showbiz
O West End oferece vários musicais. Alguns há 30 anos, diariamente, como “O Fantasma da Ópera” e “Os Miseráveis”. Há comédia, drama, ação, romance.
Fazendo jus à tradição de Shakespeare, também não faltam peças de teatro.
Além disso, Londres transporta-nos constantemente para o mundo do cinema, tanto pela possibilidade de chocar com o tapete vermelho nas premières na Leicester Square, como pelos vários locais que fazem emergir reminiscências de Closer, James Bond, Notting Hill, Harry Potter e muitos mais.
Um pouco afastado do centro, podem mesmo encontrar-se os Warner Bros. Studios, onde o encanto dos cenários da saga do Harry Potter se mistura com as interessantes noções do making of dos filmes.
6 – O lado alternativo
Conto sempre com Londres para me mostrar algo de novo e diferente. Ora sejam as pessoas ora os lugares. Camden, Shoreditch, Brick Lane... Um misto de estilos arrebatadores e originais, arte de rua e indie rock.
A cena musical transparece nos vários estúdios, lojas, salas de espetáculos e mesmo no metro e nas ruas. Numa qualquer noite na Koko, é possível que se assista à próxima banda do momento.
7 – As experiências gastronómicas
A gastronomia inglesa não é, de todo, famosa e o clássico “fish and chips” não me fascina. Contudo, desenganem-se aqueles que pensam que em Londres se come mal. Há experiências gastronómicas muito interessantes para todos os cenários, culturas e carteiras.
A comida de rua é, sem dúvida, um destaque nesta cidade, englobando o mundo em pequenas barraquinhas. Há também um frenesim de restaurantes a inaugurar constantemente e muito para experimentar. Para quem quer/pode gastar um pouco mais, há um sem número de restaurantes maravilhosos, muitos com estrelas Michelin.
Falando do típico, há algo de especial na cultura gastronómica inglesa: os famosos Five o’Clock Tea e English Breakfast. Para o chá das 5, o melhor é, sem dúvida, experimentar o requinte dos hotéis. Quem prefere algo mais original, recomendo o Mad Hatter’s Afternoon Tea no Sanderson Hotel. Quanto ao pequeno-almoço inglês, está disponível em vários locais. Eu recomendo o The Breakfast Club. E, sim, sabe mesmo bem comer ovos e bacon pela manhã!
Londres não cansa. Ela envolve e oferece uma espantosa multitude de culturas, História e arte – da primeira à sétima, nenhuma está omissa. A agenda cultural está sempre repleta e nunca “não há nada para fazer”.
Onde o clássico e o moderno se cruzam, onde todas as pessoas se encontram, está o Big Ben à espera do Volto JÁ!