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Volto JÁ

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Roteiro Toscana: o caminho certo (e sem inclinações) de Lucca a Pisa

16.11.18 | Volto Já
Talvez por acharmos que não seriam surpreendentes, foram as duas grandes surpresas da viagem.
 

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Lucca foi a segunda paragem da viagem, logo a seguir a Florença, ou seja, cabia a esta vila a difícil tarefa de manter as expectativas bem lá em cima.

 

Fica a cerca de 75Km de Florença e 30Km de Pisa, sendo o carro a forma mais fácil e cómoda de lá chegar. Quem não tem carro pode optar pelo comboio ou autocarro, tanto a partir de Pisa como de Florença.

 

Se estiverem de carro, terão de o deixar estacionado fora das muralhas, mas é relativamente fácil arranjar lugar próximo de uma das muitas portas de entrada no centro histórico. O estacionamento é maioritariamente pago, mas há algumas opções gratuitas, ideais para turistas. Registem estes dois, próximos do estádio, na Via Arturo Marchi e na Piazzale Don Franco Baroni, esquina com Via Tagliate.

 

Sabíamos que era uma cidade medieval, construída dentro de muralhas e pouco mais do que isso. O objetivo era deixarmo-nos levar e ainda bem que assim foi.

 

Lucca é jovem, apesar de milenar. Há alegria nas ruas e quanto mais exploramos, mais vontade temos de a conhecer. Durante o dia é fervilhante, à noite é misteriosa. Até Tango vimos dançar à noite numa das principais praças.

 

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É bem preciso dedicar, pelo menos, um dia a Lucca, e quando dizemos um dia é com direito a noite e tudo.

 

O que não podem perder? Um passeio pela muralha, a Catedral, a Chiesa di San Michele in Foro e a Piazza dell’Anfiteatro. É uma praça de forma elíptica, pois foi construída originalmente como um anfiteatro romano.

 

Hoje em dia é o coração de Lucca e um ponto de passagem obrigatório. Ou melhor, um ponto de paragem obrigatório. Sentem-se numa das esplanadas e apreciem a arquitetura simples tradicional da Toscana.

 

E por falar em esplanada, foi aqui, precisamente nesta praça, que fizemos uma das melhores refeições, senão a melhor, das nossas férias. Restaurante Peperosa, guardem a dica que nos foi dada por um local, vão ficar gratos. A comida é boa, típica com um toque mais refinado, e o serviço é irrepreensível.

 

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Bem mais escondido fica o restaurante Cantine Bernardini, um dos mais antigos. Este restaurante de 1586 serve comida tradicional e reconfortante num espaço muito acolhedor. Vale a pena, e por isso está sempre muito concorrido. Reservem mesa antecipadamente senão arriscam-se a ter de esperar.

 

Quanto ao alojamento, optámos por um turismo rural a cerca de 25Km de Lucca, para conseguirmos um preço mais acessível. Apesar de termos ficado bem instalados, hojeoptaríamos por ficar mais próximo do centro histórico ou até mesmo no interior das muralhas, mesmo que isso implicasse gastar mais um pouco.

 

Como já referimos, Lucca e Pisa são bastante próximas e, portanto, aproveitamos para visitar Pisa antes de seguirmos para a paragem seguinte, que seria a ilha de Elba.

 

A forma mais fácil de chegar até Pisa é de carro ou comboio. Como tínhamos alugado carro foi assim que nos deslocámos até lá, a partir de Lucca, demorando pouco mais de meia hora.

 

Deslocamo-nos a Pisa com o objetivo único de conhecer a torre mais famosa do mundo e, por isso, definimos esta cidade apenas como um ponto de passagem no nosso roteiro, destinando-lhe apenas uma a duas horas.

 

Mal começamos a aproximar-nos da torre aparecem logo indicações para o parque de estacionamento mais próximo desta atração (2€ por hora é quanto terão de pagar aqui). É de facto bastante perto, praticamente só tivemos de atravessar a rua e lá estava ela, alta e inclinada, como prometia.

 

Prepararam-nos para a desilusão, para ver uma torre sem graça e nada mais. Na verdade, não há muito a visitar ali, mas o complexo de monumentos onde se insere a torre de Pisa é bastante bonito e imponente, assim como a própria torre. Foi uma agradável surpresa e mais um visto colocado na nossa lista de locais icónicos a visitar.

 

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Como estávamos com uma bebé não nos aventuramos a subir os quase 300 degraus até ao topo da torre e ficamo-nos apenas pelo exterior, a relaxar na relva e a apreciar as dezenas de pessoas que ‘empurravam’ a torre para a foto da praxe.

 

No entanto, se se sentirem corajosos o suficiente para o fazer, o ideal é que comprem antecipadamente o bilhete, pois a entrada é feita por marcação, uma vez que só é permitido acesso a cerca de 30 pessoas a cada 20 minutos. O bilhete custa 18€ e inclui a entrada nos restantes monumentos inseridos na Praça dos Milagres, nomeadamente a Catedral, o Batistério, o cemitério e dois museus.

 

Na nossa opinião, estas duas cidades devem fazer obrigatoriamente parte de uma viagem pela Toscana. Se gostavam de conhecer outras, cliquem aqui para ver o nosso roteiro completo.

 

 

 

 

 

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